Secretário da Segurança do RN diz que 'não tem rastro' de fugitivos de presídio federal em Mossoró

Ações integradas de órgãos federais e estaduais incluem uso de barreiras nas estradas e helicópteros

Legenda: Equipes de buscas ainda não encontraram 'rastro' dos fugitivos do presídio federal de Mossoró
Foto: Reprodução

As buscas pelos dois presos que escaparam do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) ainda não tiveram resultado, segundo disse, em entrevista ao g1, o secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo. 

"Até agora não tem rastro. Foram feitas várias diligências lá, sobrevoo de aeronave, policiamento, se distribuiu fotos na redondeza", listou o secretário. 

As ações integradas de órgãos federais e estaduais incluem ainda uso de barreiras nas estradas. Pelo menos 100 agentes federais estão envolvidos nas ações, segundo o Ministério da Justiça. Nas divisas com Ceará e Paraíba houve reforço de patrulhamento.

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Segundo o coronel, as buscas ocorreram também durante a noite. "Teve uma ligação às 22h, em Mossoró, as pessoas dizendo que viram duas pessoas saindo de uma parte de vegetação. O delegado me ligou dizendo que ia para uma diligência com a PM, mas não tinha relação", disse.

Ainda conforme o coronel, não se sabe ainda como os presos conseguiram sair do presídio. "Já estive lá. É humanamente difícil você entrar no ambiente. Imagine sair. É um labirinto para entrar. Ninguém sabe realmente o que aconteceu", pontuou ao g1.

Primeira fuga em presídio de segurança máxima

Esta é primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco unidades de segurança máxima.

O presídio federal de Mossoró é o único do Nordeste e uma das cinco unidades prisionais federais do País. O local tem 13 mil metros quadrados e mais de 200 detentos.

Os foragidos foram identificados como Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, ambos naturais do Acre. Segundo o Globo, Deibson - conhecido como "Tatu" ou "Deisinho" - aparece em 34 processos na Justiça do Acre. Ele responde por crimes como formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo.

Já Rogério responde processos pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e violência doméstica. Ambos são apontados como líderes de organização criminosa.