Promotoria pede que motorista de Porsche indenize família de motorista de aplicativo em R$ 5 milhões

O pedido também defende o pagamento de pensão provisória

Escrito por Redação ,
Motorista de Porsche
Legenda: Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho estava dirigindo Porsche que colidiu contra o veículo de um motorista por aplicativo
Foto: Reprodução/TV Globo

A promotoria de Justiça defende que Fernando Sastre Andrade Filho, acusado de provocar um acidente de trânsito e matar um homem enquanto dirigia uma Porsche, em São Paulo, pague uma pensão provisória e uma indenização de R$ 5 milhões à família da vítima. As informações são do Uol.

O promotor Fernando Bolque se manifestou a favor da concessão de liminar que obriga o empresário de 24 anos a pagar três salários mínimos mensais aos familiares do motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana, 52, que morreu no acidente.

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Além da pensão, Fernando Sastre teria que pagar uma indenização de R$ 5 milhões por danos morais e uma pensão à companheira do homem e à sua filha menor de 18 anos.

O despacho foi publicado em ação indenizatória ajuizada pela família da vítima. A defesa do empresário não se pronunciou sobre o pedido da promotoria.

ENTENDA O CASO 

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, dirigia acima de 50 km/h, velocidade máxima permitida na Avenida Salim Farah Maluf, antes de colidir com outro carro na via. O acidente ocorreu às 2h da manhã do dia 31 de março, em Tatuapé, São Paulo.

Um motorista de carro por aplicativo faleceu em decorrência do impacto, sendo identificado como Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. O paulista fugiu da cena do acidente, deixando o local com a mãe, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, depois da batida. Ele se entregou à polícia somente um dia depois.

O caso, investigado pelo 30º DP, foi registrado como homicídio culposo, lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e fuga de local de acidente.

Na última sexta-feira (3), a prisão preventiva de Fernando Sastre foi decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Ele ficou três dias foragido até se apresentar numa delegacia na segunda-feira (6).

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou na tarde de terça-feira (7) o pedido de liberdade da defesa do empresário.

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