Gui Polêmico e outros dois influenciadores são alvos de operação da Polícia por rifas ilegais

Esquema teria movimentado, ao menos, R$ 15 milhões

Escrito por Redação ,
Gui Polêmico, Chefin e Almeida do Grau são investigados por rifas ilegais
Legenda: Influenciadores responderão por associação criminosa, jogo de azar e crime contra a economia popular
Foto: Reprodução/Instagram

Agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) deflagram, nesta quarta-feira (17), uma operação contra influenciadores, incluindo Gui Polêmico e NathanaelChefin”, que divulgavam rifas ilegais nas redes sociais. O esquema teria movimentado, pelo menos, R$ 15 milhões.

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Conforme informado pela corporação, a chamada Operação Sorte Grande está sendo realizada por equipes da Delegacia do Consumidor (Decon), que cumprem sete mandados de busca e apreensão contra artistas e personalidades da internet acusados de adulterar sorteios de rifas.

Os mandados estão sendo cumpridos nas residências dos cinco alvos da ação, localizadas em bairros nobres do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Magé. O esperado é que os agentes consigam identificar outros participantes do esquema e coletem provas de outros possíveis delitos, como lavagem de dinheiro.

QUEM SÃO OS INVESTIGADOS?

Segundo informações do G1, a operação investiga os influenciadores Gui Polêmico, Almeida do Grau e Nathanael Almeida, conhecido como “Chefin”. Eles divulgavam rifas com prêmios caros, como veículos de luxo e apartamentos.

Para conquistar a confiança dos seguidores, os investigados costumavam simular a entrega dos itens mais valiosos para comparsas e compartilhavam registros da farsa em seus perfis. Os bens mais simples, no entanto, eram realmente entregues, como forma de incentivar mais pessoas a participarem.

Além disso, os agentes desconfiam da maneira como os sorteios ocorriam, sempre realizados em plataformas com sede no exterior e sem qualquer indício de auditoria ou meios para que os participantes pudessem acompanhá-los.

Com o esquema, os influenciadores garantiam lucros milionários, usados para a compra de mansões e artigos de luxo. A atividade teria movimentado, ao menos, R$ 15 milhões, ainda de acordo com o portal.

Os alvos da Operação Sorte Grande respondem por associação criminosa, jogo de azar, além de crime contra a economia popular.

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