Cultivar um senso de comunidade é essencial

Escrito por Matheus Brito ,
Matheus Brito é sócio-diretor da Unijuris
Legenda: Matheus Brito é sócio-diretor da Unijuris
Muitas vezes, as situações da vida profissional fazem com que nos tornemos mais individualistas e que a gente se afaste do movimento de colaboração, de comunidade. Mas seria esse o melhor caminho para o sucesso? Acredito que não. Após o período vivenciado na pandemia, que tivemos que experimentar o isolamento forçado, acredito que percebemos a falta que faz ter uma comunidade, experimentar a coletividade e vivenciar a troca de experiências. Vale lembrar que não somente na vida pessoal, mas também na vida profissional. 
 
Atualmente, colaborar tem sido uma palavra que ganha forças nas empresas, nos modelos e formatos de trabalho e no dia a dia. No último ano, muitos profissionais optaram por deixar de lado o Home Office, que muitas vezes é solitário, para trabalharem em coworkings e escritórios inteligentes de nicho, ou seja, com profissionais da própria área. E por que isso acontece? É fácil de responder! Justamente pela necessidade de ser pertencente a um grupo, de conversar sobre situações parecidas na vida profissional, bem como pela possibilidade de fazer network e parcerias. 
 
O senso de comunidade é muito forte e essencial em nossa sociedade, podendo contribuir também diretamente no fortalecimento do bem-estar físico e mental dos indivíduos, já que ele impulsiona no indivíduo o sentimento de se sentir pertencente e seguro a determinado grupo. No entanto, existe também o outro lado da questão, há quem visualize na troca de experiências e no relacionamento profissional uma ameaça ao seu sucesso pessoal. Essa parcela da população com esse entendimento vem diminuindo, mas infelizmente ainda existem pessoas com esse pensamento limitado. 
 
Por isso, é necessário que cada vez mais as empresas, coworkings e até mesmo os próprios profissionais encontrem maneiras de construir caminhos que mostram que a colaboração não somente faz parte do futuro, como representa o futuro. É necessário buscar meios que incentivem o senso de comunidade, afinal cada um pode construir o seu próprio sucesso, ter o seu êxito e reconhecimento, mas quando há colaboração tudo flui mais fácil e de forma mais prazerosa. 
 
Matheus Brito é sócio-diretor da Unijuris
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