Samara Felippo comenta ataque racista sofrido pela filha de 14 anos: 'Não é a 1ª vez'

A adolescente foi alvo de racismo na escola que estuda, em São Paulo

Escrito por Redação ,
Samara Felippo e fila
Legenda: Filha de Samara Felippo foi vítima de racismo em escola de São Paulo
Foto: Instagram/Samara Felippo

A filha mais velha de Samara Felippo, de 14 anos, foi alvo de racismo na escola onde estuda, em São Paulo. Nesta segunda-feira (29), a atriz participou do “Encontro com Patrícia Poeta”, e deu detalhes do que aconteceu.

“Na última segunda-feira, dia 22, a minha filha teve o caderno roubado e as páginas arrancadas violentamente. Tinha um trabalho extenso de pesquisa que valia nota para ela. E dentro desse mesmo caderno tinha uma frase de cunho racista, grave e criminosa”, explicou a artista, que é mãe de duas meninas negras, fruto do casamento com o ex-jogador de basquete, Leandrinho.

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Samara reforçou no programa que é contra qualquer tipo de linchamento: “Não é a primeira vez. Quando eu morava no Rio de Janeiro, isso já tinha acontecido. Queria também deixar claro que eu sou contra qualquer tipo de cancelamento, linchamento. A notícia vazou dos grupos de WhatsApp de debate com os pais da escola e se espalhou rapidamente”.

“Desde pequena eu converso com a minha filha sobre o que é o racismo, o mal que ele causa a sociedade, até para ela nomear, combater, se proteger. Então, converse com seus filhos, levem esse debate para dentro de casa. Eu quero que esses adolescentes, não só as duas, mas toda a escola, tire uma lição para vida toda, que cresçam e se formem cidadãos antirracistas”, disse ainda a atriz.

Expulsão

Samara fez um boletim de ocorrência por injúria racial e as alunas envolvidas no caso, que têm 15 anos, estão suspensas da escola por tempo indeterminado. A artista já se manifestou e disse que quer que as adolescentes sejam expulsas. “Pedi expulsão das alunas acusadas, pois não vejo outra alternativa para um crime previsto em lei e que a escola insiste relativizar. Fora a segurança e a saúde mental da minha filha e de outros alunos negros e atípicos se elas continuarem frequentando a escola. Não é um caso isolado, que isso fique claro”, disse a artista em entrevista ao g1.

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